
Tudo bem até aqui. Não foi difícil ver e entender a arte, e a ligação entre as pinturas através dos séculos. A dificuldade em entender a arte começa com a arte moderna e se multiplica no desenrolar da contemporânea. Essa dificuldade não se deve apenas ao fim da supremacia pintura/escultura, quando novas formas e materiais são trazidos para o universo da arte. Pois mesmo comparando obras que envolvem os mesmos materiais, como tela e tinta, fica difícil estabelecer uma relação lógica entre as pinturas modernas e contemporâneas com as antigas. É essa dificuldade de entender a arte contemporânea que me motivou a realizar uma pesquisa para conhecê-la mais a fundo para concluir então se, de fato houve uma ruptura brutal na história da arte desde as últimas décadas, ou não. Essa questão se mistura à problematização sobre o que é de fato a arte, e a ausência de maiores informações impossibilita o observador leigo de estabelecer qualquer comunicação com a arte atual, uma vez diante de um emaranhado de materiais que não significam nada para quem ignora as qualidades da arte contemporânea. Imagino que muitos, assim como eu, não conseguem gostar daquilo que não entendem, e me parece ser um crime não amar a arte do meu tempo como amo qualquer outro tipo de arte.
Pois bem. Para entender o que é a arte contemporânea resolvi conhecer primeiro as suas bases, focando assim nos seus três pilares: Marcel Duchamp, Joseph Beuys e Andy Warhol.
Nenhum comentário:
Postar um comentário