domingo, 15 de novembro de 2009

Andy Warhol



Andy warhol começou sua carreira com desenhos publicitários, os quais eram cada vez mais notados e admirados pela sua originalidade decorativa e técnica. Ele desejava ser conhecido como artista, entretanto suas tendências artísticas se afastavam do contexto da época. Ao invés de se aproximar do forte idealismo característico do Expressionismo abstrato – forte movimento do século XX, principalmente na Alemanha, com suas mensagens emocionalmente carregadas – ele não conseguia fugir do empirismo e da sua forte ligação com coisas visíveis e palpáveis.
Na década de 1950 surgiu a Pop Art, que atingiu a esfera artística como um raio pela sua divergência de estilo e temática. Tratava-se de um estilo de apreciação renovada da relação entre arte e vida cotidiana, e eram resultados dos impulsos evidentes nas obras do final da década de 1950: o interesse pelo corriqueiro, a disposição de abarcar o acaso e um novo senso do visual. Ela desconsiderava as elevadas concepções da arte abstrata, usava gírias, linguagens artísticas de quadrinhos, homenageava sereias hollywoodianas e não a virgem Maria. Ela enfatizava a idéia das obras de arte como mercadorias, e não poderiam deixar de ser tratadas como tal, da mesma forma que produtos em uma estante do supermercado. As obras pareciam depender das técnicas da cultura visual de massas. Acredita-se que, naquela época, Warhol foi o único preparado para receber esse novo estilo integralmente.
A base de sua atividade artística passou a ser então histórias em quadrinhos, rótulos de garrafas e latas de conserva, fotografias da imprensa popular e fotografias instantâneas de si próprio. Se a base dos objetos mudou do luxo para artigos de massas do consumidor, também mudaram suas técnicas artísticas e mesmo sua assinatura. Essa realidade foi, segundo críticos, uma ruptura radical.




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